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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta um crescimento médio anual de 3,2% ao ano da carga de energia do Sistema Interligado Nacional até 2027, quando deve atingir aproximadamente 84,7 GW médios, aumentando cerca de 13% em comparação a esse ano. A perspectiva deriva do Sumário Executivo do Plano da Operação Energética (PEN) para o horizonte 2023-2027, publicado nessa semana e que traz as avaliações das condições de atendimento energético ao setor elétrico brasileiro num horizonte de cinco anos à frente.

Segundo o relatório, a demanda máxima crescerá de cerca de 99 GW em 2023 para cerca de 112 GW em 2027, considerando a incorporação da base da geração distribuída existente. Já a matriz elétrica deve passar de mais de 205 GW atuais para 242 GW. É previsto recuo de 0,7 GW na geração termelétrica, passando a 22,3 GW, incremento de cerca de 21,6 GW nas PCHs, usinas a biomassa, eólicas e solares, somando 77,9 GW e a adição de 18 GW em MMGD, totalizando 40 GW.

A participação conjunta das fontes solar centralizada e MMGD deve evoluir de 14,9% para aproximadamente 24,6%, fazendo a fonte ir para a segunda posição em termos de capacidade instalada do SIN. O ONS estima que atualmente a MMGD já tenha participação superior a 4% da carga do sistema em seu horário de pico, o que deve aumentar com impacto não somente na carga, mas também na mudança de hábito dos consumidores que optam por esse tipo de geração.

Armazenamento

De acordo com o documento, o Sudeste/Centro-Oeste chega ao final de novembro desse ano com armazenamento acima de 65% em todos os cenários avaliados, com volumes maiores do que o verificado em 2022. O Nordeste deve ficar acima de 50%, enquanto o despacho térmico ficará restrito à inflexibilidade em todos os cenários, sem comprometimento no atendimento aos requisitos de potência.

A análise conjuntural para 2024 indica que apenas dois cenários resultam em níveis ao final de novembro de 2024 inferiores aos verificados em 2022 para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, sendo as perspectivas com período úmido predominantemente abaixo da média. No NE sete cenários apresentam volumes inferiores aos verificados em 2022 e dois apontam armazenamentos inferiores aos verificados em 2021. Quanto ao despacho térmico, apenas um cenário mostra-se acima da inflexibilidade a partir de abril de 2024, com geração média da ordem de 6 mil MWmed.

As análises energéticas do PEN 2023 indicam um equilíbrio estrutural do SIN durante todo o horizonte. Os critérios de garantia de suprimento de energia preconizados pelo CNPE, através da Resolução CNPE 29/2019, são plenamente atendidos. Contudo, no horizonte estrutural, os critérios de suprimento de potência não são plenamente atendidos, com violação do CVaR 5% (PNS) e LOLP em 2027. Por fim o balanço estático de energia indica excedentes no SIN que variam entre um mínimo de aproximadamente 14 GWmed em 2027 e um máximo de aproximadamente 20 GWmed em 2024.